segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dicas de Jardinagem – Deixe seu Jardim mais Belo


Um jardim bem decorado, independentemente do tamanho, valoriza qualquer imóvel e faz com que seus moradores se sintam melhor, pois cria um clima mais harmônico no lar.
1.      Hoje existem profissionais especializados em cuidados com jardim que se dedicam a criar ambientes bonitos e agradáveis, entretanto, com dedicação e boa vontade, qualquer um é capaz de manter um lindo jardim.
O primeiro passo é escolher plantas e flores que tenham as características adequadas ao tipo de solo e de clima do local. Vale destacar que, embora se destaquem por sua beleza, algumas espécies ornamentais são muito perigosas, principalmente para crianças e animais domésticos. Essas plantas, chamadas de tóxicas, apresentam princípios ativos que podem causar intoxicações quando ingeridas e irritações na pele quando tocadas.
Depois de escolher as espécies adequadas, de estudar a localização, assim como a quantidade de luz solar e de sombra que as flores e plantas vão receber, só resta plantar e, com o passar do tempo, desfrutar do jardim como uma atividade divertida e relaxante e não como uma tarefa tediosa.
Agora confira algumas dicas de cuidados com jardim:
- Remexa a terra para que ela fique fofa e misture adubo orgânico;
- Retire ervas daninhas e raízes mortas;
- Melhore a qualidade do solo acrescentando areia em solos argilosos e terra em solos arenosos;
- Escolha as plantas ideais para o seu tipo de jardim;
- Plantas com caules finos e altos precisam de um bambu ou de um cabo de vassoura para apoiá-las;
- Evite molhar as plantas quando o sol estiver muito forte. O ideal é regá-las nas primeiras horas do dia;
- Use mangueiras com irrigadores de pressão para regar jardins e canteiros;
- Retire as folhas secas e murchas com uma tesoura de poda;
- Combata as pragas com inseticidas vendidos em estabelecimentos especializados.
Pronto com esses cuidados e dicas com toda certeza você  ira ter um lindo jardim em sua residência.
Publicação: Cassi;
       Lapinha

Culturas anuais

O que são culturas anuais? Esse pequeno texto é uma tentativa de definir esse termo para os alunos de ensino
médio e demais interessado.
As culturas anuais são aquelas que concluem seu ciclo produtivo em um ano ou em até menos tempo. Por esse motivo, essas culturas também são chamadas de culturas de ciclo curto. Após a colheita, há a necessidade de se realizar o plantio novamente. Culturas como a soja, o feijão, o milho, o trigo, o arroz são consideradas culturas anuais (Figura 1).

Figura 1. Plantação de milho, uma cultura anual. Após a colheita, será necessário realizar novamente o preparo do solo, a adubação e a semeadura.

Vale ainda relatar que o termo "cultura de ciclo curto" pode ser empregado de uma maneira sutilmente diferente. Nesse caso, geralmente, o termo é aplicado para designar culturas anuais que cuja colheita se faz em até, aproximadamente, 100 a 120 dias pós plantio. Da mesma maneira, culturas anuais cuja colheita se faz passando-se de 120 dias, podem ser denominadas "culturas anuais de ciclo longo".
De todo modo, por serem culturas que, normalmente, no mínimo, anualmente deve-se realizar o plantio, geralmente estas culturas são distribuídas sobre as porções mais planas do relevo dentro de uma propriedade rural, o que facilita o preparo do solo, a conservação do mesmo, bem como outras atividades pré e pós plantio que utilizam máquinas e implementos agrícolas.


Ex: feijão
Época de plantio
Por ser muito sensível ao meio ambiente e às condições climáticas, na cultura do feijão deve considerar muito a época do plantio, principalmente quando é feita sem irrigação. No Estado de São Paulo, exceto no Vale da Ribeira e no Vale do Paraíba, as épocas de plantio mais aconselhadas são os períodos que vão do fim de setembro ao início de outubro (feijão das águas) e fevereiro (feijão da seca). Nos dois vales, do Ribeira e do Paraíba, devido às condições peculiares que apresentam, o feijão é plantado apenas uma vez por ano, em março e em julho, respectivamente. O escoamento das safras de feijão, como pode ser verificado, se faz de forma bem definida e em épocas bem determinadas, isto é, em dezembro e abril, na maioria das zonas produtoras.




Clima



Para plantar feijão com êxito comercial, escolha a da área onde será feita a cultura é de importância fundamental. Por isso, deve-se preferir áreas que tenham outono e primavera mais ou menos longos, suficientes para completar o ciclo do feijoeiro, não se prestando aquelas em que o verão e o inverno sejam muito rigoroso, isto é muito quente ou muito frio, respectivamente. Se houver chuvas com uma  precipitação pluviométrica de mais ou menos 100 mm na época do plantio e do crescimento do feijão, tanto melhor para a cultura. A temperatura ideal para a planta se situa entre 10 e 25ºC, embora a cultura da leguminosa também possa ser feita em temperaturas acima de 35ºC, escolhendo-se variedade adequada sob regime de irrigação.
As temperaturas muito altas são prejudiciais ao feijão, razão pela qual se desaconselha o seu plantio nos meses de novembro e dezembro na região Sul do país. Nos vales, que têm condições especiais, devido ao micro clima, como o Vale do Paraíba (SP), a época de plantio, pode ser transferida, ocorrendo no inverno.
Fatores negativos do clima: Mesmo nas áreas em que o clima é favorável à cultura do feijão, não havendo irrigação o sucesso do plantio dependerá da ocorrência e da quantidade de chuvas. O risco relativamente elevado desta cultura nos levou a estudar o meio prático de reduzir esse risco. A solução foi encontrada no emprego de matéria orgânica semi de composta ou daquela de fácil decomposição, isto é, a massa vegetal de leguminosa.




Milho




Havendo condições favoráveis de umidade e temperatura no solo, as sementes germinarão, em média, cinco dias após a semeadura. Depois da germinação, há necessidade de controlar o desenvolvimento de ervas daninhas que aparecem junto com a cultura. Se o terreno foi bem preparado e o sulco de semeadura feito de acordo com a recomendação já descrita, os cultivos, visando principalmente o controle das ervas más, poderão ser executados empregando-se o planet de cinco enxadinhas ou gradinha de dentes, que são equipamentos simples e baratos e altamente eficientes, quando corretamente usados. Em culturas mais extensas e altamente tecnificada, cultivadores de tração motora são usados com muito bom resultado, mas exige operador muito prático e habilidoso.

O uso da enxada deve ser abolido, é uma prática cara e morosa e só se justificaria para pequenas culturas. Também o emprego de instrumentos que aprofundam muito no solo, como o "bico de pato", deve ser evitado, principalmente se houver necessidade de cultivar quando as plantas já se encontrem mais desenvolvidas. Esses tipos de instrumentos causam danos ao sistema radicular das plantas, o que vem refletir negativamente sobre a produção final.

Publicação: Guilherme
                  Luiz carlos

Irrigação


Canal de irrigação com sistema de sifão.


A irrigação: é uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo; assegurando a produtividade e a sobrevivência da plantação. Complementa a precipitação natural, e em certos casos, enriquece o solo com a deposição de elementos fertilizantes.



Métodos e sistemas de irrigação



·         "Escorrimento"(também chamado de gravidade) - a partir de regos ou canais, onde a água desliza, sendo o seu excesso recolhido por uma vala coletora;
·         "Submersão" - utilizado em terrenos planos;
·         "Infiltração" - Utilizando sulcos abertos entre as fileiras de plantas;
·         "Aspersão - A água cai no terreno de forma semelhante à chuva(é distribuída de modo uniforme).
·         (pivot: Tomada central de água giratória com aspersores ou microjactos.)
·         (gota-a-gota: a água sai por pequenos gotejadores junto aos pés das plantas)


Sistemas de irrigação

Gotejamento



Nesse sistema, a água é levada sob pressão por tubos, até ser aplicada ao solo através de emissores diretamente sobre a zona da raiz da planta, em alta frequência e baixa intensidade. Possui uma eficiência na ordem de 90%. Tem no entanto um elevado custo de implantação. É utilizado majoritariamente em culturas perenes e em fruticultura, embora também seja usado por produtores de hortaliças e flores, em especial pela reduzida necessidade de água, comparado aos demais sistemas de irrigação. Pode ser instalado à superfície ou enterrado, embora esta decisão deva ser tomada analisando-se criteriosamente a cultura a ser irrigada.


Aspersão convencional



Nos métodos de aspersão, são lançados jatos de água ao ar que caem sobre a cultura na forma de chuva. Existem sistemas inteiramente móveis, com a mudança de todos os seus componentes até os totalmente automatizados (fixos). No método convencional, a linha principal é fixa e as laterais são móveis. Requer menor investimento de capital, mas exige mão-de-obra intensa, devido às mudanças da tubulação (tubagem em Portugal). Uma alternativa extremamente interessante que tem sido utilizada pelos agricultores irrigantes é uma modificação na aspersão convencional, a chamada aspersão em malha, onde as linhas principais, de derivação e laterais ficam fixas, sendo móveis somente os aspersores. Esse tipo de sistema tem sido bastante utilizado no Brasil principalmente para a irrigação de pastagem, cana-de-açúcar e café.


Micro-aspersão

A micro-aspersão possui uma eficiência maior que a aspersão convencional (90%), sendo muito utilizada para a irrigação de culturas perenes. Também é considerada irrigação localizada, porém, a vazão dos emissores (chamados micro-aspersores) é maior que a dos gotejadores.

Pivô central



Pivô irrigando uma plantação de feijão em Avaré (Brasil).
O sistema consiste basicamente de uma tubulação (ou tubagem) metálica onde são instalados os aspersores. A tubulação que recebe a água de um dispositivo central sob pressão, chamado de ponto do pivô, se apoia em torres metálicas triangulares, montadas sobre rodas, geralmente com pneu. As torres movem-se continuamente acionadas por dispositivos elétricos ou hidráulicos, descrevendo movimentos concêntricos ao redor do ponto do pivô. O movimento da última torre inicia uma reação de avanço em cadeia de forma progressiva para o centro. Em geral, os pivôs são instalados para irrigar áreas de 50 a 130 ha, sendo o custo por área mais baixo à medida que o equipamento aumenta de tamanho. Para otimizar o uso do equipamento, é conveniente além da aplicação de água, aproveitar a estrutura hidráulica para a aplicação de fertilizantes, inseticidas e fungicidas.


Canhão hidráulico



Em geral, o aspersor de grande porte (denominado canhão) é manobrado manualmente. Por aplicar água a grandes distâncias, a eficiência do canhão é prejudicada pelo vento, sendo a sua indicação vetada para regiões com alta incidência de ventos. É geralmente utilizado em lavouras de cana-de-açúcar, para irrigação e distribuição de sub produtos (vinhaça).


Sulco



Usa o método de irrigação por superfície. A distribuição da água se dá por gravidade através da superfície do solo. Tem menor custo fixo e operacional, e consome menos energia que os métodos por aspersão. É o método ideal para cultivos em fileiras. Deve ser feito em áreas planas. Exige investimento a mão-de-obra. Possui baixa eficiência, em torno de 30 a 40% no máximo. Atualmente, devido a escassez de água no mundo e problemas ambientais, inclusive para a irrigação, esse método tem recebido várias críticas devido a baixa eficiência conseguida.


Subirrigação

O lençol freático é mantido a certa profundidade, capaz de permitir um fluxo de água adequado à zona radicular da planta. É comumente associado a um sistema de drenagem subsuperficial. Em condições satisfatórias, pode ser o método de menor custo.

Fatores ambientais


Canal de irrigação


O surgimento da irrigação foi fundamental ao florescimento da civilização, e os ganhos de produtividade agrícola permitidos por ela são, em grande parte, os responsáveis pela viabilidade da alimentação da população mundial.
Além de problemas gerados pela escassez das águas mal administradas, outro dano grave gerado pelo manejo incorreto da irrigação é a salinização. Nas regiões áridas e semi-áridas
irrigadas, a salinização do solo é um dos importantes fatores que afetam o rendimento dos cultivos , limitando a produção agrícola e causando prejuízos. Nessas regiões, caracterizadas pelos baixos índices pluviométricos e intensa evapotranspiração, a baixa eficiência da irrigação e a drenagem insuficiente, contribuem para a aceleração do processo de salinização, tornando estas áreas improdutivas em curto espaço de tempo.

No Brasil, antes de iniciar a construção de sistemas de irrigação, a legislação obriga os produtores a consultar as prefeituras locais, de forma a poder verificar se existem restrições ao uso de água para irrigação. Dependendo da região, obter uma autorização pode ser virtualmente impossível. Se o agricultor constrói o sistema à revelia, sem consulta aos órgãos públicos, corre o risco de ver a obra embargada e ter seus equipamentos confiscados, além de estar sujeito a multas.

Publicação: Marcos Antonio

Suinocultura


A suinicultura é a parte da zootecnia especial que trata da criação de suínos para a produção de alimentos e derivados. No mundo, os suínos respondem por 44% do consumo de carnes.
Os porcos foram trazidos ao Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a seleção de matrizes. Outras raças desenvolvidas no Brasil incluem o Canastra, o Sorocaba, o Tatu e o Carunchinho.
O Brasil é um grande exportador de carne suína, tendo exportado 60 mil toneladas em 2002. Seus maiores clientes são a Rússia, a Argentina e a África do Sul. Em 2004, o mercado encontrava-se em uma crise de abastecimento, com a demanda subindo e o plantel diminuindo, ja a causa da crise foi o não abastecimento de ração animal, proveniente do milho, e a falta de planeamento do setor.




Castração

A castração se faz necessária pois os suínos machos inteiros, sexualmente funcionais, ao pesarem mais de 95 Kg, apresentam um odor e um sabor desagradável na carne e principalmente na gordura. Quanto mais velho for o animal, mais essa características se acentuam. "O odor pode ser detectado nas carcaças de animais abatidos - 75 dias após a castração.

Tipos de Castração



  • Castração inguinal: consiste em fazer uma ou duas incisões no último par de tetas, na região inguinal para se alcançar os testículos. Por ser uma operação muito complicada, não é muito utilizada no Brasil.
  • Castração escrotal: consiste em realizar uma ou duas incisões na bolsa escrotal, cortando a membrana vaginal, depois expõe-se os testículos pela mesma, cortando o canal deferente (espermático). Após feito o corte do canal deferente, faz-se uma hemostasia (interrupção da passagem de sangue por pressão) da veia que irriga os testículos e em seguida corta-se a mesma.

Ação Comunitária Rural



Ação Comunitária foi uma das pioneiras nesse sentido, tendo sido criada em 1967 por um grupo de empresários brasileiros estimulados pelo sucesso de projetos sociais inovadores na região petrolífera da Venezuela. "O foco do trabalho era voltado à formação e articulação de lideranças comunitárias, apoio jurídico para constituição de entidades de bairro e mobilização de moradores. Após estudos da realidade, pesquisas sócio-econômicas, mapeamento e caracterização das áreas, a Ação Comunitária direcionou suas ações para a região sul da cidade de São Paulo", explica o presidente voluntário da instituição, Paulo Bravo.
Completados 42 anos de existência, a Ação possui atuação consolidada, em parceria com 42 organizações de bairro, e possui programas nas áreas de educação, cultura e cidadania, contribuindo para a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.
E no caso dos programas desenvolvidos pela Ação, esses resultados são completamente mensuráveis através do SAMIS - Sistema de Avaliação de Mudanças e Impactos Sociais, ferramenta desenvolvi da pela equipe técnica da instituição, com
consultoria da professora Maria Cecília Roxo Nobre Barreira, da FIA (
Avicultura



A avicultura nos moldes que conhecemos hoje surgiu nos Estados Unidos, quando pequenos produtores se uniram para barganhar preço de insumos. Os avanços encontrados nos últimos 30 anos, só foram possíveis com altos investimentos em tecnologia (principalmente melhoramento genético), fazendo com que a atividade chegasse ao patamar de uma das atividades mais competitiva do mundo.
Tratando-se de mercado, podemos ainda mostrar a mudança de hábito dos últimos anos no consumo de carne de frango. Até praticamente duas décadas atrás (quando a avicultura de corte ainda galgava seus primeiros degraus no cenário nacional) o consumo de frango era considerado um “luxo” pelos brasileiros. Após o plano Real a realidade se transformou e o frango passou a ser visto como alternativa para a população.
A agroindústria fica responsável por fornecer todos os meios de produção ao produtor (pintainhos e alimentação) e o produtor fica responsável por produzir (mão-de-obra, instalações) o animal até a fase de abate e entregá-lo a empresa com quem se firma o contrato, raramente encontra-se um produtor privado neste setor. A produção de frangos de corte em nosso país geralmente se dá através de integração entre as agroindústrias e os produtores.
Já em relação à avicultura de postura (produção de ovos) a situação não é a mesma. Os principais produtores de ovos são grandes empreendedores e ainda existem alguns casos de relativo sucesso de cooperativas de pequenos produtores.

Como funciona a avicultura

Alojamento dos lotes

Controle de lotes próprios ou de integrados;
Cadastro de aviários, granjas e/ou núcleos;
Recebimento das aves;
Data de alojamento;
Data prevista para retirada do lote;
Procedência das aves (incubatório de origem);
Linhagem das aves;
Controle de transferência das aves;
Controle de infra-estrutura dos aviários (aspectos de construção e equipamentos);
Controle de medicação e vacinação das aves;
Controle de pesagens dos lotes, incluindo pesagens individuais, com cálculos de maior peso, menor peso, uniformidade, desvio padrão, coeficiente de variação, comparações de pesos obtidos com os pesos padrões de linhagens e com os pesos médios da granja;
Controle dos índices zootécnicos de cada lote (% viabilidade, % mortalidade, % de produção, % eclosão, % aproveitamento de ovos, ovos por ave alojada, pintos por ave alojada, ração por ovos e pintos alojados entre outros;
Controle de recebimento de ração por lote, bem como o controle de sobra de ração e envio da sobra para outros lotes;
Permite o acompanhamento diário e/ou semanal da produção;
Controle de alojamento por aviário ou granja;
Controle do saldo de aves por fase de criação.

Padrões zootécnicos de linhagem

Cadastro dos padrões zootécnicos de acordo com cada linhagem e sexo das aves, com os seguintes controles
Gerenciamento de Granja de Matrizes

Produção de ovos por ave alojada;

Consumo de ração diário;
Consumo de ração acumulado;
Temperatura mínima e máxima e umidade relativa de acordo com a idade das aves;
Consumo de água;
Mortalidade (%);
Viabilidade (%).
Faturamento e entreposto de ovos
Controle da produção diária de ovos;
Permite a classificação na granja e no entreposto de ovos;
Controle de estoque de ovos no entreposto;
Controle de pedidos e de entregas de ovos; Permite a classificação de ovos por tipo.
Gerenciamento de custos de produção
Lançamento e totalização das despesas e receitas para cada lote;
Rateio dos custos entre os lotes de aves;
Relatórios gerenciais completos para tomada de decisões.
Ferramentas para auxílio nas tomadas de decisões
Controle da programação de descarte das aves por idade;
Comparação dos lotes encerrados de acordo com o incubatório, linhagem, sexo, idade, aviário, etc.;
Controle do saldo de aves por fase;
Geração de gráficos e relatórios de produção.

Érica,Neide e David

Criação de Abelha

O Projeto Criação de Abelhas tem como objetivo incentivar e desenvolver a criação de abelhas por agricultores, agricultoras e familiares como uma atividade de produção de alimento, remédio, fonte de renda e preservação ambiental.
ESPLAR está trabalhando com pequenos grupos de apicultores(as) a criação de abelhas africanizadas, através do acompanhamento e do apoio na comercialização do mel.
Em escala experimental está sendo desenvolvida a criação de abelhas nativas. Essa atividade está na fase de mapeamento de criadores(as) e de organização de grupos de mulheres com os quais trabalharemos a criação de abelhas sem ferrão.
O projeto articula 23 grupos de agricultores(a), familiares através da Rede Abelha Ceará. A Rede Abelha Ceará é integrada à Rede Abelha Nordeste que já existe há 14 anos, e tem contato direto com grupos de apicultores. A Rede Abelha têm o principal objetivo de criar espaços para a troca de experiências, discussões sobre comercialização e produção do mel.

Abelhas pertencem à Ordem Hymenoptera, assim como vespas e formigas; e são classificadas como integrantes da Superfamília Apoidea e Subgrupo Anthophila. Existem, em todo o mundo, cerca de 20000 espécies de abelhas descritas e mais de 1500 no Brasil. No entanto, acredita-se que o verdadeiro número de abelhas encontradas em todo o mundo seja bem maior.
São muito importantes no processo de polinização, sendo algumas específicas a um grupo restrito de plantas. Assim, sua extinção fatalmente colabora para a extinção de tais vegetais. Além disso, são extremamente sensíveis a modificações no meio em que vivem, podendo ser utilizadas como bioindicadores da qualidade ambiental.
Tais animais possuem cinco olhos, antenas, dois pares de asas e três pares de patas; mas possuem diferenças de acordo com o grupo e espécie a que pertencem. Assim, existem em diversas formas, tamanhos e cores. Temos abelhas com ou sem ferrão; muitas de vida livre e algumas com comportamento parasita, como a Osirinus santiagoi e Lestrimelitta ehrhardti; e também espécies coloniais e solitárias. Surpreendentemente, estas são mais frequentes que aquelas; e, em tal situação, na maioria das espécies, machos nascem alguns dias antes das fêmeas e aguardam a eclosão destas para fecundá-las. Fêmeas fecundadas buscarão um local para, sozinhas, construírem seus ninhos, geralmente em árvores ocas ou embaixo da terra; buscarem alimento, depositarem seus ovos e, em seguida, encerrarem seu ciclo de vida, antes mesmo da eclosão de seus filhotes.

Quanto às abelhas sociais, elas representam somente 2% desses insetos, e são, quase em sua totalidade, produtoras de mel. A grande maioria das abelhas sociais é do sexo feminino. Podem ser operárias, responsáveis pela alimentação e proteção da colmeia, e assistência às larvas; ou rainhas, as reprodutoras. Geralmente há somente uma rainha, sendo resultante de uma dieta diferenciada, fazendo-a maior, mais forte e com maior expectativa de vida. Ela é alimentada pelas operárias, com geleia real, rica em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. Os machos, zangões, nascem por partenogênese, ou seja: sem a necessidade de fecundação; e também são responsáveis pela reprodução, fecundando a rainha.
Em todo o mundo, provavelmente a abelha de maior visibilidade é a doméstica, Apis mellifera, introduzida em nosso país no período colonial, para fins de apicultura, ou seja: visando a produção de mel, cera e própolis. Ela se encontra dividida em várias subespécies, adaptadas a diferentes condições ambientais. Apesar de fornecer renda e fontes nutricionais a diversas pessoas, a abelha-doméstica pode se tornar um problema às espécies nativas, principalmente quando há o cruzamento entre as linhagens europeias e africanas; uma vez que os indivíduos resultantes, popularmente chamados de abelhas africanizadas, podem comportar-se como organismos invasores, competindo com espécies típicas daquele ambiente.
Apesar disso, a destruição de habitats, principalmente pelo desmatamento e queimadas, e o uso indiscriminado de pesticidas são as causas principais da redução da diversidade desse grupo de Hymenoptera.

Curiosidades:

Uma única colmeia pode abrigar mais de 60 mil abelhas!

Alunos de uma escola primária britânica publicaram um artigo científico sobre a descoberta de que abelhas podem reconhecer cores em busca de alimento.

Thayná

Cooperativismo


Cooperativismo é um movimento econômico e social, entre pessoas, em que a cooperação baseia-se na participação dos associados, nas atividades econômicas (agropecuárias, industriais, comerciais ou prestação de serviços) com vistas a atingir o bem comum e promover uma reforma social dentro do capitalismo.

Os princípios cooperativos são a base do cooperativismo. Todas as cooperativas tomam estes princípios como base para o seu funcionamento. As "cooperativas" que não os seguem são vulgarmente denominadas pseudocooperativas.

Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida.

Uma cooperativa pode ainda ser formada pela união de cooperativas singulares, sendo neste caso denomada "cooperativa central" ou "cooperativa de segundo grau". Estas visam racionalizar o uso de meios de produção (unidades industriais ou prestação de serviços, por exemplo), em especial nas atividades com pouca expressão em cada uma das cooperatívas singulares.



Um exemplo é a coopercitrus JALES/SP.

Horticultura

Horticultura



A horticultura é a disciplina científica que estuda as técnicas de produção econômica de plantas.
Abrange sub-disciplinas como:
  • Fruticultura - que estuda a produção de fruteiras;
  • Floricultura - que estuda a produção de flores ornamentais ou de uso terapêutico;
  • Olericultura - que estuda a produção de hortaliças;
  • Silvicultura - que estuda a produção de árvores para diversos fins.
  • Paisagismo - que planeja os desenhos, zoneamento, e dinâmica em parques e jardins
Algumas destas sub-disciplinas ainda se subdividem em especialidades, como a citricultura, que estuda a produção de citrinos ou a viticultura, virada para a vinha.






Adubação

Mistura de adubos

Convêm que se mostrem num gráfico bastante elucidativo os adubos que podem e os que não podem ser misturados.


Compatibilidade e incompatibilidade dos adubos

Pode-se afirmar que existem dois tipos de incompatibilidade entre adubos:

- incompatibilidade física: que é observada quando queremos misturar indevidamente dois ou mais adubos, sendo um deles hidroscópico (muito úmido) transmitindo, portanto, umidade aos demais;

- incompatibilidade química: que se dá quando a mistura de dois ou mais adubos, resulta em perda por volatilização ou na conversão de formas solúveis em formas insolúveis ou ainda provocando os efeitos da “retrogradação” que é a passagem de uma forma facilmente assimilável para outra de difícil assimilação.







Adubos Orgânicos
Composição e efeitos



A matéria orgânica do solo resulta principalmente de resíduos vegetais, embora os restos animais contribuam significativamente na sua formação. Assim o gado, os microorganismos do terreno, os insetos e o próprio homem, direta ou indiretamente, participam na decomposição dos resíduos vegetais e na sua distribuição pelas camadas do solo. Por essa e outras razões é que encontramos terrenos com diferentes níveis de matéria orgânica. Esses níveis alcançam o valor máximo nos solos turfosos e descem ao valor mínimo nos solos desérticos. Esterco de curral é o que há de mais precioso numa propriedade agrícola.

A composição química da matéria orgânica é bastante complexa, variando desde o material fresco que tem os mesmos componentes nos organismos vivos, até os produtos do desdobramento destes.

As substâncias das quais a matéria orgânica se origina podem ser classificados em 3 grupos: polissacarídeos: celulose, hemicelulose, amido e substâncias pécticas; lignina: ocorre nos tecidos lenhosos das plantas e protrína: é a fonte do nitrogênio para as culturas.

tais como: palhas, folhas secas, serragem, turfa A matéria orgânica no solo causa um efeito melhorador das propriedades físicas, químicas e biológicas; além de reservar os nutrientes para as culturas.

Neste segundo efeito, ela pode ser substituída com vantagens pelos adubos minerais, mas, em relação ao primeiro, é considerada insubstituível.

Esterco de curral

Na composição deste adubo orgânico entram invariavelmente três componentes: fezes, urina e cama.

Os dois primeiros componentes - fezes e urina - geralmente são produzidos por eqüinos, bovinos, ovinos, suínos e aves.

O terceiro componente – cama - é fornecido por materiais diversos e terra. As primeiras são as mais usadas.

Os excrementos sólidos dos eqüinos e ovinos por serem menos aquosos e entrarem em decomposição mais rapidamente com pronunciado aumento de temperatura são chamados excrementos quentes, enquanto que dos bovinos e suínos pelas razões contrárias, são, chamados excrementos frios.

O quadro que segue nos mostra a composição química dos excrementos sólidos e líquidos dos diversos animais.





Mudanças climáticas e agricultura brasileira
A mudança climática é uma preocupação mundial, e o Brasil sai na frente implementando programa que visa reduzir significadamente as emissões de gazes poluentes na atmosfera. A Sustentabilidade na agricultura é vista como desafio para os próximos 10 anos.
Horticultura orgânica


Para implantação de uma horta orgânica em pequenas áreas pode-se considerar o calculo de 10 m2 por pessoa e que uma hora de trabalhos diários possibilita a manutenção até 100 m2 de área trabalhada.
Para início da produção é importante realizar um planejamento. Nele deve-se definir os espaços a serem utilizados e o tipo de produção pretendida. Descrevemos no item Instalação da horta, algumas instalações indispensáveis à implantação de uma horta orgânica.
O planejamento da produção se refere à escolha dos produtos pretendidos, verificando-se época de plantio, variedades adaptadas, escalonamento de produção, consórcios, ciclos das culturas, exigências e tratos culturais necessários, assuntos que trataremos mais adiante.
Em uma horta conduzida no sistema orgânico, e necessário inicialmente tomar conhecimento sobre dados regionais como clima, tipo de solo, proximidade com áreas florestadas, fauna existente, e outras. Todos estes fatores são relevantes para a condução de um plantio que deve interagir com o meio ambiente em que se insere.
O clima, por exemplo, é determinante na adaptação de certas culturas e deve ser levado em consideração na seleção de variedades. As diferenças entre estações, quanto a temperatura e pluviosidade devem ser verificados, servindo como base para um calendário de épocas de plantio.

O tipo de solo é o fator mais relevante a ser considerado para a produção. O solo deve ser encarado como um organismo vivo, que interage com a vegetação em todas as fases de seu ciclo de vida. Devem ser analisados os aspectos físico, químico e biológico dos solos.
O aspecto físico do solo se refere à sua textura e sua estrutura. A textura de um solo se relaciona ao tamanho dos grãos que o formam. Um solo possui diferentes quantidades de areia, argila, matéria orgânica, água, ar e minerais. A forma como estes componentes se organizam, representa a estrutura do solo. Um solo bem estruturado deve ser fofo e poroso permitindo a penetração da água e do ar, assim como de pequenos animais, e das raízes.
Taisa Lopes Gasques
Criação de codornas


A popular codorna doméstica é conhecida cientificamente como Coturnix coturnix,  pertence à ordem dos galináceos, a mesma em que se inserem a galinha e a perdiz, sendo que a Japonica é a espécie mais difundida mundialmente nas criações.
As primeiras codornas domesticadas chegaram ao Brasil em 1959, no estado de São Paulo. Nos anos que se seguiram, foram criadas basicamente por famílias japonesas e italianas, etnias responsáveis por sua introdução no país. Aliás, foi justamente no Japão, ano de 1910, que a codorna selvagem foi definitivamente domesticada. Acredita-se que o principal motivo das primeiras criações tenha sido o canto dos machos.
A seleção realizada ao longo dos anos originou linhagens altamente produtivas, com a agressividade reduzida e praticamente impossibilitadas de voar, quando em liberdade. Essa seleção ocorreu em função do crescente interesse econômico por essa pequena ave.
As codornas apresentam rápido desenvolvimento, pois atingem o triplo do seu peso inicial em oito a nove dias e, aos 28 dias, apresenta mais de dez vezes o seu peso inicial, de 75 a 90g. As fêmeas apresentam uma maturidade sexual bem precoce, pois já estão sexualmente maduras na sexta semana de vida, já os machos, uma semana depois.

Compostagem

Compostagem



A compostagem é definida como um processo aeróbico controlado, desenvolvido por uma população diversificada de microrganismos, efetuada em duas fases distintas:
A primeira (degradação ativa), quando ocorrem as reações bioquímicas de oxigenação mais intensas predominantes termofílicas, e a segunda, ou fase de maturação, quando ocorre o processo de humificação.

Fatores que afetam o processo
Aeração - Evita altos valores de temperatura, aumenta a velocidade de oxidação da matéria orgânica, diminui a emanação de odores, previne a formação de chorume além de ser mecanismo de controle de mosca.
Temperatura- É o fator mais indicativo do equilíbrio biológico.
Umidade -A presença de água é imprescindível para as necessidades fisiológicas dos organismos;
Relação C/N - Acima de 40/1 falta nitrogênio que ocasiona a diminuição da velocidade de decomposição;
Abaixo de 25/1 excesso de nitrogênio volatilização da amônia.

Carbono –Fonte energética e material básico para construção de células bacterianas.
Nitrogênio -Fonte de proteínas , ácidos nucléicos , aminoácidos crescimento e funcionamento celular.
Tamanho das leiras -Não poderão exceder 3 metros de altura;
Tamanho da partícula -Quanto mais fragmentado for o material, maior a área superficial sujeita ao ataque microbiano;
Matéria-Prima para a produção de composto.
Resíduos Industriais
Grande variedade na geração de resíduos pelas indústrias.
Ex.: bagaço de cana-de-açúcar, cascas de eucalipto, bagaço de laranja, torta de tomate.
Estercos de Animais
A composição dos estercos é variável, sendo influenciada por vários fatores como a espécie, idade, alimentação, raça, outros.
Ex.: bovino, suíno, equino, ovino.
Restos Vegetais
Grande variedade na composição química.
Ex.: capim, grama, verduras, legumes.

Fração orgânica do lixo doméstico

Início da Compostagem
Homogeneização da mistura dos materiais
Tamanho de partículas
Empilhamento da pilha em formato de CONE

Durante a Compostagem
Controle de temperatura e umidade constante
Reviramento da pilha a cada 3 dias ou quando a temperatura atingir 65ºC

Se a umidade da pilha estiver abaixo de 40%, terá que molhar a pilha.

No início a temperatura aumentará rapidamente e depois vai diminuindo aos poucos.
Final da Compostagem
Temperatura abaixo de 35ºC;
Coloração escura do composto;
Uniformidade do tamanho das partículas;
Cheiro característico.



Aplicação do Composto

Horticultura; fruticultura; produção de grãos; jardinagem; projetos paisagísticos; reflorestamento; produção de mudas; recuperação de solos esgotados; controle de erosão; cobertura de aterros; etc.

Alunos: Ana Caroline e Tatiely

Criação de codornas

Criação de codornas


A popular codorna doméstica é conhecida cientificamente como Coturnix coturnix,  pertence à ordem dos galináceos, a mesma em que se inserem a galinha e a perdiz, sendo que a Japonica é a espécie mais difundida mundialmente nas criações.
As primeiras codornas domesticadas chegaram ao Brasil em 1959, no estado de São Paulo. Nos anos que se seguiram, foram criadas basicamente por famílias japonesas e italianas, etnias responsáveis por sua introdução no país. Aliás, foi justamente no Japão, ano de 1910, que a codorna selvagem foi definitivamente domesticada. Acredita-se que o principal motivo das primeiras criações tenha sido o canto dos machos.
A seleção realizada ao longo dos anos originou linhagens altamente produtivas, com a agressividade reduzida e praticamente impossibilitadas de voar, quando em liberdade. Essa seleção ocorreu em função do crescente interesse econômico por essa pequena ave.
As codornas apresentam rápido desenvolvimento, pois atingem o triplo do seu peso inicial em oito a nove dias e, aos 28 dias, apresenta mais de dez vezes o seu peso inicial, de 75 a 90g. As fêmeas apresentam uma maturidade sexual bem precoce, pois já estão sexualmente maduras na sexta semana de vida, já os machos, uma semana depois.