A avicultura nos moldes que conhecemos hoje surgiu nos Estados Unidos, quando pequenos produtores se uniram para barganhar preço de insumos. Os avanços encontrados nos últimos 30 anos, só foram possíveis com altos investimentos em tecnologia (principalmente melhoramento genético), fazendo com que a atividade chegasse ao patamar de uma das atividades mais competitiva do mundo.
Tratando-se de mercado, podemos ainda mostrar a mudança de hábito dos últimos anos no consumo de carne de frango. Até praticamente duas décadas atrás (quando a avicultura de corte ainda galgava seus primeiros degraus no cenário nacional) o consumo de frango era considerado um “luxo” pelos brasileiros. Após o plano Real a realidade se transformou e o frango passou a ser visto como alternativa para a população.
A agroindústria fica responsável por fornecer todos os meios de produção ao produtor (pintainhos e alimentação) e o produtor fica responsável por produzir (mão-de-obra, instalações) o animal até a fase de abate e entregá-lo a empresa com quem se firma o contrato, raramente encontra-se um produtor privado neste setor. A produção de frangos de corte em nosso país geralmente se dá através de integração entre as agroindústrias e os produtores.
Já em relação à avicultura de postura (produção de ovos) a situação não é a mesma. Os principais produtores de ovos são grandes empreendedores e ainda existem alguns casos de relativo sucesso de cooperativas de pequenos produtores.
Como funciona a avicultura
Alojamento dos lotes
Controle de lotes próprios ou de integrados;
Cadastro de aviários, granjas e/ou núcleos;
Recebimento das aves;
Data de alojamento;
Data prevista para retirada do lote;
Procedência das aves (incubatório de origem);
Linhagem das aves;
Controle de transferência das aves;
Controle de infra-estrutura dos aviários (aspectos de construção e equipamentos);
Controle de medicação e vacinação das aves;
Controle de pesagens dos lotes, incluindo pesagens individuais, com cálculos de maior peso, menor peso, uniformidade, desvio padrão, coeficiente de variação, comparações de pesos obtidos com os pesos padrões de linhagens e com os pesos médios da granja;
Controle dos índices zootécnicos de cada lote (% viabilidade, % mortalidade, % de produção, % eclosão, % aproveitamento de ovos, ovos por ave alojada, pintos por ave alojada, ração por ovos e pintos alojados entre outros;
Controle de recebimento de ração por lote, bem como o controle de sobra de ração e envio da sobra para outros lotes;
Permite o acompanhamento diário e/ou semanal da produção;
Controle de alojamento por aviário ou granja;
Controle do saldo de aves por fase de criação.
Padrões zootécnicos de linhagem
Cadastro dos padrões zootécnicos de acordo com cada linhagem e sexo das aves, com os seguintes controles
Gerenciamento de Granja de Matrizes
Produção de ovos por ave alojada;
Consumo de ração diário;
Consumo de ração acumulado;
Temperatura mínima e máxima e umidade relativa de acordo com a idade das aves;
Consumo de água;
Mortalidade (%);
Viabilidade (%).
Faturamento e entreposto de ovos
Controle da produção diária de ovos;
Permite a classificação na granja e no entreposto de ovos;
Controle de estoque de ovos no entreposto;
Controle de pedidos e de entregas de ovos; Permite a classificação de ovos por tipo.
Gerenciamento de custos de produção
Lançamento e totalização das despesas e receitas para cada lote;
Rateio dos custos entre os lotes de aves;
Relatórios gerenciais completos para tomada de decisões.
Ferramentas para auxílio nas tomadas de decisões
Controle da programação de descarte das aves por idade;
Comparação dos lotes encerrados de acordo com o incubatório, linhagem, sexo, idade, aviário, etc.;
Controle do saldo de aves por fase;
Geração de gráficos e relatórios de produção.
Érica,Neide e David